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Se pensamos que o dinheiro tem o poder de nos trazer prosperidade, entregamos o nosso poder pessoal ao dinheiro. Quando entregamos o nosso poder a alguém ou a alguma coisa, sentimo-nos afinal controlados por essa pessoa ou coisa. Portanto, para que não nos sintamos controlados e, consequentemente, limitados pela soma de dinheiro que temos ou não temos, devemos manter o nosso sentido de poder interior.
Fixamo-nos no dinheiro, porque o vemos como o meio de obter as coisas que realmente desejamos. Muitas vezes, esquecemo-nos de que ele é apenas o meio e ele transforma-se gradualmente no objectivo.
Lembre-se também de que não existimos num vácuo. A nossa experiência pessoal de prosperidade está intimamente ligada à nossa prosperidade colectiva. Usar a maior parte dos recursos naturais do mundo para sustentar uma pequena percentagem da população do mundo com riqueza material, deixando a terra esgotada e poluída para as gerações futuras, é a antítese da verdadeira prosperidade.
Esta situação é um reflexo da cura que precisamos de fazer individual e colectivamente. A verdadeira prosperidade desenvolve-se à medida que aprendemos a seguir os verdadeiros desejos do nosso coração e a viver em equilíbrio connosco. À medida que desenvolvemos esta espécie de integração interna, vivemos naturalmente em maior harmonia com os outros e com o mundo natural. A maior prosperidade pessoal pode apenas ser experimentada num mundo saudável e próspero.
(Shakti Gawain, in "A Verdadeira Prosperidade")